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São Paulo lidera geração distribuída e ultrapassa Minas Gerais em potência instalada

São Paulo geração distribuída

São Paulo ultrapassa Minas Gerais e lidera potência instalada em geração distribuída

O Estado de São Paulo ultrapassou Minas Gerais nesta sexta-feira (data fictícia) e se tornou a região com maior potência instalada em geração distribuída (GD) em todo o Brasil.

Nesta semana, São Paulo alcançou 2,597 gigawatts (GW) de potência instalada, superando Minas Gerais, que possui 2,594 GW. Somente em 2023, o Estado adicionou 238,6 megawatts (MW) ao sistema elétrico brasileiro, enquanto Minas Gerais agregou 142,5 MW.

Crescimento acelerado em geração própria de energia

“São Paulo vem crescendo consideravelmente nesse segmento, e era questão de tempo até se tornar líder nacional em capacidade instalada. O Estado também é o que mais possui usinas de microgeração e minigeração distribuídas, totalizando quase 300 mil unidades”, destaca Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Atualmente, os sistemas de geração própria estão presentes em todos os 645 municípios paulistas. A capital lidera com 91,4 MW de potência instalada. Em seguida, Ribeirão Preto (73,5 MW) ultrapassou Campinas (66,8 MW) e assumiu o segundo lugar no ranking estadual.

Expansão contínua e políticas de incentivo

São Paulo rompeu a marca de 1 GW em outubro de 2021, e em pouco mais de um ano dobrou sua capacidade de geração própria. O primeiro gigawatt levou mais de oito anos para ser atingido, o que mostra a aceleração do setor.

“Recentemente, o governo paulista alterou o regulamento do ICMS para serviços ligados à bioenergia, fomentando o uso de combustíveis renováveis e aumentando a competitividade na região. Com isso, o Estado passou a ter condições tributárias equivalentes às dos demais estados do Sudeste”, explica Chrispim.

Energia solar lidera entre os prossumidores

A energia solar é a principal fonte utilizada pelos prossumidores paulistas (produtores e consumidores de energia), representando 2,567 GW (99,2%) da potência instalada. Em seguida, aparecem as mini e micro termelétricas (15,7 MW) e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com 3,7 MW.

“Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes utilizadas na geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as oportunidades com biomassa e resíduos sólidos urbanos”, reforça o presidente da ABGD.

Perfil dos consumidores paulistas de GD

No Estado, o setor residencial é o que mais utiliza geração distribuída, somando 1,4 GW. Logo atrás estão os estabelecimentos comerciais, com 719,8 MW, e as áreas rural e industrial, com 257,6 MW e 151 MW, respectivamente.


Sobre a ABGD

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) é a maior entidade representativa do setor de energias renováveis no país, com mais de 1.000 empresas associadas. Entre elas, estão provedores de soluções, EPCs, integradores, distribuidores, fabricantes, investidores, profissionais e acadêmicos.

Fundada em 2015, a ABGD tem como missão defender as demandas das empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis. A associação atua junto a órgãos governamentais e reguladores, promovendo políticas públicas que incentivem a sustentabilidade, o retorno financeiro, a eficiência energética e a previsibilidade de custos.


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