Geração própria de energia elétrica pode atender mais de 42 milhões de brasileiros

 Atualmente, 99,2% dos municípios brasileiros utilizam essa modalidade de energia, que alcançou na sexta-feira (12) 21 GW de potência 

 

Na última sexta-feira (12), o Brasil alcançou a marca de 21 gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). Com essa potência, a GD pode abastecer aproximadamente 10,5 milhões de residências, ou 42 milhões de pessoas – o equivalente a quase 20% de toda a população brasileira. Além disso, a GD está presente em 99,2% dos municípios brasileiros. 

De acordo com Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), “a geração própria de energia vem ganhando cada vez mais importância dentro do sistema elétrico nacional. Além do crescimento da GD, vale estacar também a contribuição dessa modalidade em relação às questões socioambientais, pois trata-se de uma energia limpa e renovável, puxada fonte solar, presente em quase todas as cidades brasileiras”.

A energia solar representa atualmente 98,7% do total em GD. Em relação à potência total da energia solar no Brasil, a geração distribuída é responsável por 21 GW dos 29 GW totais, ou 72%. “Sem a participação da GD, a energia solar, que atualmente ocupa a segunda colocação na matriz elétrica nacional, certamente perderia algumas posições nesse ranking”, destaca Chrispim.

De acordo com o executivo, a geração própria, além de democratizar o acesso à energia, também contribui para que não seja necessário construir usinas térmicas. Além disso, é uma grande oportunidade de emprego, pois gera novas oportunidades de atuação em todas as localidades que está presente.

Outra contribuição direta da geração própria de energia é a segurança ao sistema elétrico brasileiro, o que ajudou o País a passar por momento desafiadores, como os baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, sem que fosse necessário o racionamento de energia ou o aumento das bandeiras tarifárias, além do que foi realizado. “Sem a GD, certamente a energia teria um valor muito mais alto para a população brasileira”, ressalta o presidente da ABGD.

Entre os consumidores beneficiados pela GD, quase metade (49,9%) dos projetos é do grupo residencial, seguido pelo consumo comercial (27,5%), rural (14,6%) e industrial (7%). Atualmente, a geração própria de energia conta com 1,9 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo País e 2,5 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a GD no País. Cada UC representa a casa de uma família, um estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renováveis.

Sobre a ABGD

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), maior associação brasileira do setor de energias renováveis, conta com mais de 1.000 empresas associadas, entre provedores de soluções, EPC’s, integradores, distribuidores, fabricantes, empresas de diferentes portes e segmentos, além de profissionais e acadêmicos, que têm em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída. A ABGD é a associação da geração própria de energia do Brasil.

Fundada em 2015 para defender as demandas de empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, a ABGD representa seus associados junto aos órgãos governamentais, entidades de classe, órgãos reguladores e agentes do setor. Mais do que isso, trabalha para a difusão da GD para os diferentes setores da sociedade, incorporando os conceitos de sustentabilidade, retorno financeiro, eficiência energética e previsibilidade de gastos no que tange à geração e consumo de energia no local de consumo ou próximo.

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