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Geração distribuída no Brasil atinge 14 GW e iguala potência de Itaipu

14 GW

A geração distribuída (GD) no Brasil atingiu um marco histórico: 14 gigawatts (GW) de capacidade instalada, equivalente à potência da hidrelétrica de Itaipu – a maior em operação no país e responsável por cerca de 10% da energia consumida no Brasil.

Nesta quinta-feira (13/10), a GD consolidou sua expansão, adicionando 1 GW em apenas 38 dias, o crescimento mais rápido já registrado. Quase metade dos sistemas são painéis solares residenciais, refletindo a ampla adesão de consumidores em todo o país.

Segundo Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), “Itaipu levou aproximadamente 10 anos desde o início da construção, em 1974, até a operação da primeira turbina, em 1984, mobilizando cerca de 40 mil pessoas. A geração própria de energia levou o mesmo período para alcançar a capacidade de Itaipu, fornecendo energia limpa e renovável, mas com mais de 1,3 milhão de unidades geradoras espalhadas por praticamente todos os municípios e empregando mais de 400 mil pessoas ao longo de toda a cadeia”.

A matriz solar, responsável por cerca de 68% da potência da GD, ocupa atualmente a terceira posição entre as principais fontes de energia do Brasil, com perspectiva de superar a energia eólica em breve. Dos 20 GW de capacidade da matriz solar brasileira, cerca de 13,8 GW são provenientes da geração própria de energia.

A GD no Brasil já atende mais de 1,7 milhão de consumidores, distribuídos entre:

  • Residencial: 47,4%

  • Comercial: 30,3%

  • Rural: 13,4%

  • Industrial: 7%

Entre as fontes de energia utilizadas, a solar representa 98,3% do total, seguida por biomassa e biogás (1%), central hidrelétrica (0,5%) e eólica (0,1%).

De acordo com a ABGD, os atuais 14 GW de GD possuem capacidade para abastecer aproximadamente 7 milhões de residências, beneficiando cerca de 28 milhões de pessoas.

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