Pará supera 500 MW em geração própria de energia
Nesta segunda-feira (13), o Pará alcançou a marca de 500 megawatts (MW) em geração própria de energia elétrica, também conhecida como Geração Distribuída (GD). Atualmente, os sistemas de GD estão presentes em 142 municípios do estado, o que corresponde a 98,6% das cidades paraenses. Belém lidera em potência instalada, com 74 MW, seguida por Marabá (44,2 MW) e Santarém (39,3 MW).
“A GD se consolidou ao longo dos últimos anos como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. É importante iniciar o ano atingindo novos marcos e ampliando a capacidade em geração distribuída, como faz o Pará. O estado vem evoluindo de forma consistente e deve crescer ainda mais em 2023”, afirma Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Em apenas um ano, a capacidade do estado dobrou, passando de 250 MW em fevereiro de 2022 para 500 MW atualmente. A energia solar é a fonte predominante entre os prossumidores paraenses (produtores e consumidores de energia), respondendo por praticamente 100% da capacidade instalada.
Entre os grupos de consumo, as conexões residenciais predominam, totalizando 359,3 MW. Em seguida vêm os estabelecimentos comerciais, com 107,7 MW, seguidos pelas áreas rural (20,9 MW) e industrial (10,3 MW).
“Ampliar a diversificação das fontes em geração distribuída será um desafio nos próximos anos. É essencial explorar melhor alternativas como biomassa e resíduos sólidos urbanos”, destaca Chrispim.
Sobre a ABGD
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) é a maior associação brasileira do setor de energias renováveis, com mais de 1.000 empresas associadas, incluindo provedores de soluções, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos. Todos compartilham atuação direta ou indireta na geração distribuída, representando e promovendo o setor no Brasil.
Fundada em 2015, a ABGD defende os interesses de empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, atuando junto a órgãos governamentais, entidades de classe e reguladores. Além disso, promove a difusão da GD na sociedade, incentivando sustentabilidade, eficiência energética, previsibilidade de custos e retorno financeiro no consumo local de energia.