A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) marcou presença em uma mesa-redonda realizada em Brasília, na última sexta-feira, dia 8, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), membros do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos e representantes do setor privado do Brasil para debater alternativas para o desenvolvimento da indústria de energia solar no Brasil.
Em nome da ABGD, o conselheiro Aurélio Souza destacou a importância do encontro. Durante o evento, foram abordados diversos temas, incluindo tecnologia, barreiras, políticas públicas, regulação, riscos e transparências, além de temos relacionados a contratos de longo prazo e mercado. “As discussões se concentraram principalmente na purificação de silício e na fabricação de células solares, identificadas como áreas de desenvolvimento crucial para o setor, pois são um gargalo, especialmente considerando que a produção global está concentrada na Ásia”, disse Souza.
Segundo Souza, o Brasil possui uma vantagem estratégica devido à sua participação em boa parte da cadeia de valor e fornecedor de matéria prima, mas ainda enfrenta desafios na purificação do silício, uma área dominada por poucos. Ele expressou otimismo em relação ao potencial do Brasil em se tornar um grande produtor no futuro, retomando sua história de produção de módulos solares nos anos 80.
A posição da ABGD é continuar a apoiar a estruturação do mercado e da indústria de energia solar, contribuindo assim para a geração de energia limpa e renovável.
