Rio Grande do Sul alcança 2 GW de potência instalada em geração própria de energia

Nesta quinta-feira (23/02), o Rio Grande do Sul se tornou o terceiro estado do país a superar a marca de 2 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). A região, agora, se une a Minas Gerais, atualmente com 2,5 GW, e São Paulo, com 2,4 GW. Outro item em que o Rio Grande do Sul se destaca é na quantidade de unidades consumidoras (UCs, que podem ser casas, apartamentos, comércios, entre outras) beneficiadas pela geração própria de energia. O Estado, que conta atualmente com 225 mil UC’s, acaba de ultrapassar Minas Gerais (223 mil UC’s) e ocupa o segundo lugar nesse quesito, atrás somente de São Paulo, com 280 mil UC’s. “A GD se consolidou ao longo dos últimos anos, em especial em 2022, como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. É importante começar o ano alcançando novos marcos e ampliando a potência em geração distribuída e a quantidade de UC’s, como é o caso do Rio Grane do Sul. O estado vem crescendo consideravelmente e, sem dúvidas, irá evoluir ainda mais em 2023”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Em pouco mais de um ano, a região dobrou sua capacidade de geração própria de energia, passando de 1 GW em dezembro de 2021 para 2 GW nesta data. Atualmente, os sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 497 municípios gaúchos, sendo Caxias do Sul a cidade com maior volume de potência instalada (77,4 MW), seguida por Novo Hamburgo (47,2 MW) e Santa Maria (44,2 MW). A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores gaúchos (produtores e consumidores de energia), com 1,9 GW (98,3%). Mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (15,8 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,1 MW). “Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, afirma Chrispim. No Rio Grande do Sul, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 952,9 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 478,5 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 365,5 MW e 153,8 MW, respectivamente. Sobre a ABGD A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), maior associação brasileira do setor de energias renováveis, conta com mais de 1.000 empresas associadas, entre provedores de soluções, EPC’s, integradores, distribuidores, fabricantes, empresas de diferentes portes e segmentos, além de profissionais e acadêmicos, que têm em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída. A ABGD é a associação da geração própria de energia do Brasil. Fundada em 2015 para defender as demandas de empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, a ABGD representa seus associados junto aos órgãos governamentais, entidades de classe, órgãos reguladores e agentes do setor. Mais do que isso, trabalha para a difusão da GD para os diferentes setores da sociedade, incorporando os conceitos de sustentabilidade, retorno financeiro, eficiência energética e previsibilidade de gastos no que tange à geração e consumo de energia no local de consumo ou próximo. SP4 Comunicação Corporativa – Agência de Comunicação da ABGD Carlos Moura – (11) 98243-9332 – carlos.moura@sp4com.com.br Heloisa Pereira – (11) 98582-6105 – heloisa.pereira@sp4com.com.br  

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