Minas Gerais alcança 2,5 GW em Geração Distribuída e lidera ranking nacional
Nesta segunda-feira (13/02), Minas Gerais se tornou o primeiro estado brasileiro a atingir a marca de 2,5 gigawatts (GW) de potência instalada em Geração Distribuída (GD), modalidade em que os consumidores produzem sua própria energia. O estado lidera o país, seguido por São Paulo (2,4 GW) e Rio Grande do Sul (1,9 GW).
“A GD se consolidou nos últimos anos como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. Começar o ano alcançando novos marcos e ampliando a potência instalada em geração distribuída, como em Minas Gerais, é extremamente relevante. O estado é líder nacional em capacidade e ainda possui grande potencial de crescimento nos próximos anos”, destaca Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Atualmente, sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 853 municípios mineiros, sendo Uberlândia a cidade com maior volume instalado, com 110,9 MW. A energia solar é a fonte predominante entre os prossumidores (produtores e consumidores de energia), representando 2,4 GW (97,3%), seguida por Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com 1,7%, e mini e micro termelétricas (UTE), com 1,1%. “Minas Gerais é um exemplo de como a GD pode gerar benefícios sociais, ambientais e econômicos ao apostar nessa modalidade de energia”, afirma Chrispim.
No estado, o consumo residencial lidera, com 877,5 MW; em seguida estão as conexões comerciais, com 867,1 MW. As áreas rural e industrial somam 571,8 MW e 168,2 MW, respectivamente.
Sobre a ABGD
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) é a maior entidade do setor de energias renováveis no Brasil, reunindo mais de 1.000 empresas associadas, entre provedores de soluções, EPCs, integradores, distribuidores, fabricantes e profissionais do setor. Fundada em 2015, a ABGD atua para defender empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas, além de promover a difusão da GD em diferentes setores da sociedade, sempre incorporando sustentabilidade, eficiência energética, retorno financeiro e previsibilidade de custos.